O Governo do Estado confirmou o primeiro caso de varíola dos macacos em Rio das Pedras (SP) nesta segunda-feira (29). Também foram registrados mais um caso em Piracicaba (SP) e um em Limeira (SP).
Questionadas, as prefeituras não divulgaram informações sobre os pacientes até a última atualização desta reportagem.
O estado de São Paulo contabiliza um total de 2.707 casos confirmados da Monkeypox, informou a Secretaria Estadual de Saúde nesta quinta (25).
“O atual surto não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos. O vírus da Monkeypox, que faz parte da mesma família da varíola, é transmitido entre pessoas e o atual surto tem prevalência de transmissão de contato íntimo e sexual”, esclareceu a pasta, em nota.
Casos na região
Na região, ao todo foram confirmados 25 casos da doença.
- Capivari – 1 caso
- Cordeirópolis – 1 caso
- Iracemápolis – 1 caso
- Limeira – 3 casos
- Nova Odessa – 1 caso
- Piracicaba – 9 casos
- Rio das Pedras – 1 caso
- Santa Bárbara d’Oeste – 8 casos
O que é a varíola dos macacos?
A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada.
A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:
- Por contato com o vírus – com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas;
- De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais;
- Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
- Da mãe para o feto através da placenta;
- Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
- Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.