A reação é explicada por especialistas pelos três meses seguidos de deflação, por mais dinheiro em circulação, com os auxílios pagos pelo governo, e retração no desemprego.
De janeiro a setembro, o índice de consumo ficou no campo positivo de 2,84%, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
A expectativa é fechar o ano com avanço de até 3,3%, acima da projeção anterior para o ano, de 2,5%.
A recuperação do poder aquisitivo também tem levado os clientes a buscar marcas mais renomadas ou retomar aquelas que costumavam comprar, mas abandonaram diante de dificuldades financeiras.
Os itens de higiene, limpeza e mercearia são os que mais refletem essa tendência.
Já o setor supermercadista aposta na chegada do 13° salário, no incentivo para festejar a Copa do Mundo e a Black Friday, no fim de novembro, para turbinar as vendas.
Tanto que foi criada uma nova data para impulsionar as vendas: o Dia do Supermercado, que em 2022 terá ampla gama de produtos em oferta no dia 12 de novembro.