A Pfizer Inc e sua parceira alemã BioNTech SE disseram nesta sexta-feira (18) que seu imunizante adaptado à Omicron produziu mais anticorpos neutralizantes contra a subvariante emergente BQ.1.1 em adultos mais velhos do que sua vacina original.
Os níveis de anticorpos contra a variante aumentaram quase nove vezes em adultos mais velhos, com 55 anos de idade ou mais, que receberam a vacina contra Ômicron em comparação com um aumento de aproximadamente duas vezes nos participantes com o imunizante original, de acordo com dados publicados no arquivo online bioRxiv.
A Ômicron e sua relacionada BQ.1 estão se difundindo nos Estados Unidos e devem causar um aumento de casos no inverno na Europa.
Elas contêm mutações genéticas que tornam mais difícil para o sistema imunológico reconhecer e neutralizar o vírus, tornando-as melhores em infectar pessoas, apesar da imunidade de vacinas e infecções anteriores.
Estima-se que a variante BQ.1.1, que está intimamente relacionada à subvariante BA.5
Omicron, represente cerca de 24,1% dos casos de covid-19 nos Estados Unidos, até 12 de novembro.
A variante BA.5 ainda é a mais prevalente, estimada em 29,7% de todos os casos no país.
As empresas divulgaram recentemente dados que mostraram que sua vacina adaptada à Omicron produziu uma resposta mais forte de anticorpos contra as subvariantes BA.4/5 em adultos mais velhos do que a vacina original após um mês.
Com base em dados de estudos pré-clínicos, vacinas contra a Ômicron feitas pela Pfizer e pela rival Moderna Inc. já foram aprovadas nos Estados Unidos para adultos e para crianças a partir dos 5 anos de idade.