O Auxílio Brasil passou por uma auditoria do Tribunal de Contas da União na última quarta-feira (7), na qual foram identificadas uma série de falhas no programa, como o benefício de “famílias” de uma única pessoa em detrimento de famílias maiores em situação de vulnerabilidade. Entenda.
A correção das falhas no substituto do antigo Bolsa Família e do Auxílio Emergencial vai depender de ajustes no Cadastro Único, sistema que há duas décadas identifica as vulnerabilidades sociais da população brasileira.
Em entrevista a Natuza Nery, a servidora pública Letícia Bartholo, que companha o tema há 20 anos, explica como os dois programas estão relacionados.
“A gente não vai conseguir corrigir o Cadastro sem redesenhar ou Auxílio Brasil. E a gente não vai conseguir corrigir o Auxílio Brasil sem uma ampla estratégia de correção do Cadastro Único”, avalia Bartolo.
“É preciso que o auxílio Brasil seja redesenhado com base no valor pago por pessoa, considerando o tamanho e a composição das famílias.”
A pesquisadora também defende uma articulação com os estados e municípios – que identificam as famílias e fazem os cadastros – para que eles possam fazer a correção no Cadastro Único.
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