Oito dias após o Rio Capivari transbordar, 32 famílias ainda estão desabrigadas em Capivari. A cidade registrou nos últimos dias a maior enchente de sua história, mas o rio já baixou. No entanto, segundo a prefeitura, os moradores desalojados ainda são mantidos em abrigos municipais até que seja comprovado que não há riscos de desabamentos de imóveis atingidos pelas águas ou uma nova enchente.
A última aferição do rio foi realizada na terça-feira, às 16h, quando ele marcou 80 centímetros, que é seu nível seguro. Ele transborda aos 2 metros, mas chegou a 4,48 metros no momento mais crítico dessa última enchente.
Segundo a administração, na Escola Municipal Aldo Silveira estão abrigadas 24 famílias, totalizando 74 pessoas. Já no Ginásio de Esportes Ronaldão, estão abrigadas 8 famílias, totalizando 24 pessoas.
A cidade chegou a ter 61 famílias desalojadas, que ficaram em abrigos temporários da prefeitura. Além disso, foram cerca de 43 pontos de alagamento pelo município.
O governo municipal ainda não tem previsão de quando elas devem retornar para casa. Segundo a Defesa Civil, a situação do rio é estável, mas a intenção é ter certeza de que as moradias estão seguras antes que todos voltem para casa.
Nesta quinta-feira, eram realizadas vistorias em alguns pontos, além de limpeza de vias.
Em relação ao abastecimento de água na cidade, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) informa que o poço artesiano responsável por abastecer os bairros Engenho Velho e Chácaras Pagotto está novamente ativado após a troca de seu painel elétrico e transformador.
De acordo com a autarquia, estima-se que o abastecimento hídrico seja retomado na região ainda nesta quinta-feira (5).
Para mais informações, o Saae Capivari atende através do telefone 0800 1900 123.