Isolamento social prejudica a saúde mental de idosos.
Essa é a conclusão de uma pesquisa da Universidade Johns Hopkins, uma das mais conceituadas instituições de ensino superior dos Estados Unidos, que é ligada à área da saúde.
É considerada em isolamento social uma pessoa com poucas relações sociais e sem interação regular com outras pessoas.
Por nove anos, pesquisadores Johns Hopkins realizaram testes cognitivos periódicos em 5.022 pessoas com 65 anos ou mais. Todas moradoras dos Estados Unidos.
Nenhum dos participantes tinha qualquer tipo de demência quando começou a participar da pesquisa ou vivia em casa repouso ou instituição do tipo.
23 em cada 100 deles eram considerados socialmente isolados; o restante, 77%, não.
Entre os que levavam uma vida, digamos, mais sozinhos, 1 em cada 4 desenvolveu demência com o passar dos anos; entre os que não estavam isolados, 1 em cada 5 manifestou problema do tipo.
O estudo em questão não detalhou, no entanto, em como ou por que o isolamento potencializa os riscos de demência.
Estima-se que o isolamento social afete cerca de 25% dos americanos com 65 anos ou mais. Atualmente, cerca de 6 milhões de americanos têm o diagnóstico de Alzheimer, o tipo mais comum de demência entre os idosos.