Aumento dos casos de dengue coloca autoridades de saúde em alerta no país.
Considerando o período entre primeiro de janeiro e 18 de fevereiro, os casos prováveis da doença aumentaram quase 50% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com levantamento realizado pela Organização Pan-Americana da Saúde, a Opas.
Foram, ao todo, 108.060 registros nos primeiros dias desse ano.
As secretarias de saúde estaduais e municiais têm alertado a população para o problema.
Em São Paulo, por exemplo, a maior cidade do Brasil, número de casos de dengue entre primeiro de janeiro e 4 de março cresceu 47% em relação ao mesmo período do ano passado;
Foram 938 infecções confirmadas em 2023, ante 637 no mesmo período de 2022.
Outro exemplo é o estado de Minas Gerais. Uma pesquisa divulgada há poucos dias pela Secretaria Estadual da Saúde apontou risco alto de infestação do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, em 321 de 827 municípios monitorados; outras 337 cidades mineiras estão em alerta para o problema.
Lembrando que o Aedes aegypti não representa um problema apenas por causa da dengue. Ele também transmite outras doenças, como zika e chikungunya.
Essas três doenças, inclusive, provocam sintomas semelhantes: febre, dor de cabeça e manchas vermelhas pelo corpo.
O Aedes aegyptit se reproduz em água limpa parada. Para ajudar no combate aos focos do mosquito você pode, por exemplo, retirar de varadas e quintais objetos que acumulam água, com pratinhos de plantas e pneus e manter a caixa d’água sempre bem fechada.