O Estádio do Pacaembu segue em processo de reforma. O palco de tantos jogos importantes do futebol paulista, nacional e internacional está com 40% de suas obras concluídas. Uma das novidades já confirmadas, de acordo com Allegra Pacaembu, empresa que adquiriu a concessão do local, é que o Pacaembu vai contar com grama sintética. Além disso, a empresa também prevê a reinauguração do estádio no ano de 2024.
Nosso campo será de grama sintética e para isso buscamos benchmarking (estudo de mercado) fora do Brasil, na Europa e nos EUA.”
Confirmou Eduardo Barella, CEO da Allegra Pacaembu
Atualmente, um grande pavilhão utilizado para eventos ocupa o local que pertencia ao gramado. Essa estrutura será desmontada a partir de setembro. Posteriormente, o plano é iniciar a instalação do novo gramado. A intenção é que a partida de reabertura seja a final da Copinha, tradicionalmente disputada no estádio no dia 25 de janeiro, aniversário da cidade de São Paulo. Nas duas últimas edições do torneio, sem o Pacaembu, as finais ocorreram no Allianz Parque e no Canindé.
As arquibancadas laterais passaram por uma demolição para a construção de bares e sanitários, depois disso, vão reconstruir novamente. Elas ainda vão contar com a mesma geometria anterior, atendendo exigências de órgãos de preservação de patrimônio, uma vez que o Pacembu é tombado. Por outro lado, algumas coisas não vão mudar, as arquibancadas verde e amarela, na curva da ferradura. Estes dois setores do estádio não contavam com cadeiras, e assim vão continuar após a reforma.
– Não vamos ter mais o alambrado. A distância (da arquibancada para o campo) vai permanecer a mesma. Mas na lateral, estamos retomando a pista de atletismo, que terá seis raias, e a área entre a arquibancada e no antigo gradil vamos rebaixar em um metro, vai ter como um “fossinho” – Disse Eduardo Barella.
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Entretanto, as cores das arquibancadas vão mudar, provavelmente, para cores terrosas, que remetem aos primeiros anos do estádio. Além disso, também cumprem a função de não identificar o estádio a clubes específicos. Já que a empresa tenta vender a ideia de que o Pacaembu pertence à todas as torcidas.