A campanha do Março Azul Marinho reforça a conscientização do câncer colorretal, o terceiro tipo mais comum no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Segundo o presidente da Sociedade Catarinense de Gastroenterologia e responsável técnico da Associação de Aposentados e Pensionistas de Urussanga, doutor Alexandre José Faraco, cerca de 80% dos casos de diagnóstico são realizados quando o câncer já está em fase avançada. Por isso, é importante que as pessoas façam o acompanhamento através da colonoscopia.
É por meio deste exame que é possível ver se há lesões no intestino que possam ser potencialmente malignas, que são os pólipos, que podem ser removidos durante o próprio procedimento.
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O principal fator de risco para o câncer colorretal é a genética. “Se na família tem alguém que já teve o câncer, tem que ser feito um rastreio. Eu vou dar um exame: o pai teve câncer de intestino com 60, 50 anos. Os filhos e os irmãos deste pai, os tios, tem que iniciar o rastreio dez anos antes já”, exemplifica Faraco. Além disso, hábitos de vida, como beber álcool, fumar e comer alimentos ultra processados contribuem para o surgimento da doença. “Comida rica em gordura, pouca ingesta de fibra, pouca atividade física, isso tudo colabora para que eu tenha uma incidência maior desse câncer de intestino”, comenta.
O doutor ressalta que eles dependem do estágio que o tumor se encontra. Em alguns casos somente a cirurgia é necessário, em outros é preciso fazer quimioterapia e radioterapia. Entre os sintomas que podem indicar um câncer colorretal, Faraco ressalta o hábito intestinal, com a frequência que a pessoa vai ao banheiro, e o tipo de fezes da pessoa, ou seja, se há presença de sangue e outros fatores; dor abdominal; e perda de peso.