Nesta sexta-feira (12), a cidade de Campinas (SP) completa um mês em epidemia de dengue, com praticamente o dobro de casos após a Secretaria de Saúde confirmar a situação. Neste intervalo, o número de moradores infectados pelo vírus transmitido pelo mosquito passou de 2.798 para 5.728.
Sendo assim, este é o sétimo maior número na série histórica iniciada em 1998, após a atualização dos dados da prefeitura, em seu site oficial, até o dia 10 de maio. Entretanto, o articulador do Núcleo de Arboviroses, Zoonoses e Determinantes Ambientais da Secretaria Municipal de Saúde, Fausto de Almeida Marinho Neto, afirma que a expectativa era do aumento. Por outro lado, ele prevê que os índices não serão altos como em anos de grandes epidemias.
“Estou fazendo essa projeção pensando na regularidade de clima como temos normalmente. A gente já está em maio, com um período mais frio, com tendência de redução de casos. Nesses anos muito epidêmicos (2014 e 2015), neste momento que a gente está, os casos já estavam muito maiores”.
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Campinas já registrou uma morte pela doença neste ano de 2023. A vítima foi um homem de 86 anos, morador da área atendida pelo Centro de Saúde Taquaral (região Leste). Ele apresentou os primeiros sintomas em 22 de fevereiro e morreu em 4 de março. No entanto, a administração só divulgou o óbito no mês de abril.
O ano com o maior número de infectados foi 2015, com 65.634. O levantamento ainda mostra que o total de infectados já representa 50,8% dos 11,2 mil contabilizados pelo município de janeiro a dezembro do ano passado. Em 2022, porém, com um total de quatro óbitos.