No último domingo (21), MC Pipokinha, conhecida por suas constantes polêmicas na internet, mais uma vez causou indignação. Após a notícia de seu suposto desaparecimento viralizar, a equipe da cantora compartilhou fotos de cartazes pedindo ajuda para encontrá-la.
Porém, na parte inferior dos cartazes, em letras miúdas, estava escrito que tudo não passava de uma brincadeira. E fazia parte de uma campanha de marketing.
A revelação do fim do mistério sobre o “desaparecimento” de Pipokinha gerou revolta entre os usuários anônimos e famosos nas redes sociais. Felipe Neto, influenciador digital, usou o Twitter para criticar duramente a cantora e sua equipe. Ele ressaltou que brincar com o tema do desaparecimento é extremamente irresponsável e inapropriado. Além disso, destacou que o Brasil registra diariamente 200 casos reais de desaparecimento, e não se pode ignorar a seriedade do assunto.
Antes mesmo do pronunciamento de Felipe Neto, membros da equipe de Pipokinha já haviam feito publicações nas redes sociais que rapidamente se tornaram virais. O bailarino Jonas Kaik, por exemplo, apareceu chorando em um vídeo, relatando o desaparecimento de sua amiga. Segundo ele, Pipokinha teria entrado no carro de um fã após o último show e desaparecido desde então.
Naturalmente, os fãs de MC Pipokinha se mobilizaram para espalhar a notícia do suposto desaparecimento da cantora, fazendo com que o assunto se tornasse um dos mais comentados nas redes sociais. No entanto, assim que a situação foi esclarecida, a cantora passou a receber uma enxurrada de críticas em toda a internet.
As reações negativas à campanha de marketing de Pipokinha foram intensas. Muitos usuários consideraram a brincadeira de mau gosto e desrespeitosa. A falta de sensibilidade da cantora e de sua equipe foi duramente condenada, reforçando a necessidade de se estabelecer limites éticos nessas estratégias de divulgação.
Em um momento em que o desaparecimento de pessoas é uma questão séria e preocupante em todo o país, usar essa temática sensível como mero artifício para chamar a atenção e promover a imagem de uma artista é algo totalmente condenável, gerando desrespeito às dores reais de milhares de pessoas afetadas por situações de desaparecimento.