Na última quarta-feira (7), a publicação de um relatório da Universidade de Stanford em parceria com o Wall Street Journal, acusa o Instagram de ser a “principal rede social” usada por pedófilos. O que contribui para a comercialização de conteúdo relacionado a abuso sexual infantil. Isso se deveria a algoritmos da rede social que favorecem a prática.
Segundo a investigação, algumas contas com grande alcance estão anunciando esse tipo de conteúdo de forma aberta para venda. “O Instagram é, atualmente, a plataforma mais importante para essas redes com recursos, como algoritmos de recomendação e mensagens diretas, que ajudam a conectar compradores e vendedores”, dizem os pesquisadores.
As pesquisas acontecem de forma simples: por meio de hashtags explicitamente alusivas a conteúdo pornográfico infantil. Isso sem que elas enfrentem qualquer restrição. O artigo ainda detalha que, por meio de pagamento de determinado valor, os menores de idade estão disponíveis para “encontros presenciais”. Sendo os perfis afirmam administrados pelas próprias crianças através de “pseudônimos abertamente sexuais”. Ainda, a investigação também conseguiu identificar materiais ligados à automutilação e bestialidades.
A Meta não comentou sobre o assunto. Entretanto, de acordo com o Wall Street Journal, a dona do Instagram identificou esse tipo de problema em seus serviços. Posteriormente, anunciou a criação de uma força-tarefa para reprimir práticas ligadas a pedofilia.
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Esta não é a primeira vez que a empresa de Mark Zuckerberg se envolve nesse tipo de situação. Já que, anteriormente, em fevereiro deste ano, a Meta se uniu a uma iniciativa para barrar o vazamento de nudes de adolescentes no Facebook e Instagram.