A fila de espera para emissão do visto norte-americano de turismo e negócio (modalidade B1/B2) caiu pela metade em São Paulo. Em abril de 2022, a fila chegava a 571 dias, sendo assim, mais de um ano. Atualmente, de acordo com o consulado, este número está abaixo de 300.
Além disso, se tem registros de queda em outras regiões que emitem o visto, como Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre e Brasília. Segundo os dados, até o dia 4 de julho de 2023, a fila espera para realizar a entrevista na embaixada em São Paulo era de 251 dias. Enquanto isso, no Rio de Janeiro o tempo é de 126 dias e Brasília 154 dias. As duas regiões em que a fila apresenta maior tempo de espera são em Porto Alegre e Recife, com 273 dias e 296, respectivamente.
Em contrapartida, para aqueles que querem precisa fazer a renovação, os números continuam baixos, com São Paulo registrando 21 dias; Recife, 8 dias; Porto Alegre, 3 dias; Rio de Janeiro e Brasília, 1 dia. “As medidas tomadas pela Embaixada dos EUA no Brasil, que desde o ano passado vem contratando mais oficiais consulares para ampliar sua capacidade de atendimento, começaram a surtir efeitos práticos”, disse o advogado de imigração Felipe Alexandre, da AG Immigration.
Veja também:
- MEC divulga resultado da primeira chamada do Prouni
- Fila de espera por perícias médicas no INSS ultrapassa 1 milhão de brasileiros
É importante citar que desde o dia 17 de junho, a emissão do visto americano B1/B2 está mais cara. Dessa forma, o valor passou de US$ 160 para US$ 185, em otras palavras, de R$ 767 para cerca de R$ 887. Estes valores considerando a cotação da moeda brasileira em 4 de julho. Além disso, outras modalidades do visto também sofreram reajuste:
- Visto para trabalhado temporário (categorias H, L, O, P, Q e R): de US$ 190 para US$ 205 (conversão: de R$ 911 para R$ 983);
- Visto para tratado de comércio/investidor (categoria E): de US$ 205 para US$ 315 (conversão: de R$ 983 para R$ 1.510).
De acordo com o órgão, o reajuste foi necessário para adequar as receitas aos custos do atendimento, uma vez que, os custos estão maiores. Ainda, o governo americano afirmou que os valores poderiam ser ainda maiores se não houvesse revisão de sua proposta original.