As estreias de ‘Barbie’ e ‘Oppenheimer’ nesta quinta-feira (20) nos cinemas brasileiros marcam um dos maiores eventos cinematográficos dos últimos anos, o popularmente conhecido como “Barbenheimer”.
Com a chegada de dois filmes tão diferentes, algo que tem empolgado o público e que deve até ajudar nas bilheterias de ambos, muita gente quer saber: afinal, qual é o melhor?
Qual o melhor?
Com a estreia simultânea de “Barbie” e “Oppenheimer” nas telonas, cinéfilos ao redor do mundo estão se questionando: qual desses filmes merece o título de melhor? No entanto, para que ninguém seja acusado de prometer e não entregar, ou de enrolar para segurar o engajamento, a resposta direta é que não é possível afirmar categoricamente que qualquer um dos filmes seja superior ao outro.
Como visto no infográfico acima, a pergunta em si já é meio absurda. O maior ponto comum é que ambos são ótimos – e isso já deveria bastar. Cada um desses filmes apresenta sua própria narrativa, estilo e objetivos, tornando-os únicos em sua essência. “Barbie” é uma produção deslumbrante e cativante, que encanta o público com sua animação impressionante e mensagem inspiradora sobre autoconfiança e amizade.
Por outro lado, “Oppenheimer” é uma obra-prima de Martin Scorsese que nos transporta para uma época histórica fascinante, mergulhando profundamente na vida do famoso físico J. Robert Oppenheimer e sua participação no projeto Manhattan, que levou ao desenvolvimento das primeiras armas nucleares.
Além disso, são tão diferentes entre si que tentar compará-los é o mesmo que escolher o melhor entre lasanha e pudim de leite. Alguns preferem salgado e outros, doce. Mas todo mundo concorda que são excelentes. “Barbie” cativa com seu charme e apelo emocional, enquanto “Oppenheimer” impressiona com sua riqueza histórica e qualidade cinematográfica.
Cada filme tem o poder de tocar o espectador de maneiras únicas, despertando emoções distintas e proporcionando experiências completamente diferentes. Tentar estabelecer uma hierarquia entre eles seria injusto para ambos, pois cada um brilha em sua própria esfera.
Portanto, ao invés de nos prendermos na busca pelo “melhor”, vamos apreciar a grandeza de “Barbie” e “Oppenheimer” em sua plenitude. Afinal, a diversidade é um dos principais encantos da indústria cinematográfica, e esses dois filmes são exemplos brilhantes disso. Seja na busca pela autoconfiança ou no mergulho na história, ambos nos presenteiam com momentos memoráveis que enriquecem nosso amor pela sétima arte. Então, aproveitemos essa safra de obras-primas e celebremos o poder do cinema em nos transportar para universos distintos, deixando-nos maravilhados com suas múltiplas facetas.
E em qual ordem eu devo assistir aos dois?
“Eu acho que se você assistir a ‘Oppenheimer’ por último, talvez seja um pouco psicopata”, disse a atriz Issa Rae, do elenco de “Barbie”, quando perguntada pela agência de notícias Associated Press qual ordem seria a mais recomendada para uma “sessão dupla”.
Ela não está errada. Claro, ninguém é obrigado a ver os dois filmes em seguida, mas a ordem que faz mais sentido é deixar “Barbie” como o último, para limpar o paladar depois da densidade de “Oppenheimer”.
No fim do dia, o importante, pelo menos para quem gosta de cinema, é ver os dois.