Após a pandemia de covid-19 houve uma queda na cobertura vacinal, entretanto, dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância (Unicef) mostram que este cenário começou a melhorar novamente. Em resumo, no ano de 2022, 4 milhões a mais de crianças passaram pelos serviços de imunização em comparação com 2021.
De acordo com o levantamento, os países intensificaram os esforços para enfrentar o retrocesso na imunização ligado á pandemia de covid-19. Ainda segundo a pesquisa, 20,5 milhões de crianças deixaram de receber uma ou mais vacinas nos serviços de imunização de rotina no ano passado.
No entanto, apesar de ser um número elevado, houve uma melhora em comparação aos 24 milhões de crianças que não foram imunizadas em 2021. Por outro lado, o número permanece maior do que os 18 milhões de crianças que ficaram de fora do esquema vacinal em 2019, antes da pandemia.
A falta de vacinação contra o sarampo, por exemplo, está colocando mais 35,2 milhões de crianças em risco de infecção. A cobertura da primeira dose da vacina contra o sarampo aumentou para 83% em 2022, em comparação com 81% em 2021. Contudo, permaneceu abaixo dos 86% alcançados em 2019. Como resultado, no ano passado, 21,9 milhões de crianças não receberam a vacinação rotineira contra o sarampo em seu primeiro ano de vida.
A imunologista Cláudia Valente alerta sobre a situação, ”já tivemos o certificado de eliminação do sarampo, mas perdemos. O sarampo ele complica e leva uma criança menor de um ano a óbito. Podem acontecer complicações como a encefalite, o comprometimento do sistema nervoso central, do cérebro, e a criança se complicar”, completou, ressaltando que a vacina pode evitar estes quadros.
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Durante a pandemia de covid-19, muitos pais deixaram de vacinar seus filhos. Sendo assim devem correr atrás do atraso. A enfermeira Priscila Avelino da Silva falou sobre esse cenário “É importante os pais lembrarem que os bebês precisam estar protegidos e que eles venham vacinar. Os postos estão abertos a semana toda e tem muitos postos no DF abrindo aos sábados, com vacinas de rotina”.
