No dia seguinte à queda da Taxa Selic (juros básicos da economia), o dólar teve forte alta e aproximou-se de R$ 4,90, também por conta do desempenho no exterior. A bolsa de valores alternou altas e baixas, entretanto, fechou em leve queda nesta quinta-feira (3).
O dólar comercial encerrou esta quinta vendido a R$ 4,899, com alta de R$ 0,093 (+1,94%). A cotação subiu durante todo o dia. Após operar entre R$ 4,87 e R$ 4,88, a divisa acelerou a alta na hora final de negociação.
Sendo assim, a moeda norte-americana está no maior nível desde 6 de julho, quando tinha o valor de R$ 4,93. A divisa acumula alta de 3,57% somente nos primeiros dias de agosto, contudo, no cenário anual tem queda de 7,22% em 2023. No mercado de ações, o dia foi marcado pelas oscilações. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 120.586 pontos, apresentando recuo de 0,23%. Este foi o terceiro dia seguido de queda do indicador.
No Brasil, o mercado financeiro reagiu ao corte de 0,5 ponto percentual na Taxa Selic. Na última quarta-feira (2), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu os juros básicos de 13,75% para 13,25% ao ano.
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O corte maior que o previsto, no entanto, já existe a confirmação do Copom de que as próximas quedas também serão no mesmo percentual, o que pressionou o câmbio. Isso porque várias economias avançadas continuam a aumentar os juros, tornando o Brasil menos rentável para o capital financeiro.
Por outro lado, no exterior, o dólar ficou estável perante as moedas de países desenvolvidos, mas subiu perante as moedas de países emergentes. Os juros dos títulos do Tesouro norte-americano, os investimentos mais seguros do planeta, tiveram alta. Dessa forma, atraindo fluxos financeiros para os Estados Unidos, em prejuízo de economias emergentes.