A CBF vai definir o futuro da seleção brasileira feminina no início da próxima semana. A permanência da técnica Pia Sundhage está sob grande risco, mesmo com contrato válido até o fim dos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024. Recentemente, o Brasil foi eliminado na fase de grupos da Copa do Mundo, o pior resultado desde o Mundial de 1995.
O fato de uma despedida precoce no torneio em um grupo considerado acessível, com França, Panamá e Jamaica, pesa na avaliação negativa não apenas de Pia, mas da estrutura da equipe como um todo. Sendo assim, o trabalho da coordenadora de seleções femininas, Ana Lorena Marche, também está sob avaliação.
Após a eliminação na Copa, a treinadora deixou no ar sobre sua continuidade e se limitou em dizer poucas palavras. “Meu contrato se encerra no dia 30 de agosto do ano que vem”. Posteriormente, a treinadora voltou para a Suécia. Antes de viajar, porém, reuniu as jogadoras no hotel, ainda na Austrália e se despediu das atletas. O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, afirmou que não tomaria nenhuma decisão “de cabeça quente”.
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Entretanto, a convicção na entidade é que até semana que vem as decisões já devem ser oficiais. Caso a decisão seja pela interrupção do contrato de Pia Sundhage, os rumores para substituí-la são os nomes de Arthur Elias, técnico do Corinthians, e de Emily Lima, ex-técnica da seleção brasileira e atual treinadora da seleção peruana.