A queda da taxa de desemprego do Brasil no segundo trimestre do ano foi acompanhada por apenas oito estados, enquanto os demais permaneceram estáveis. A divulgação desses dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Trimestral, ocorreu nesta terça-feira (15), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o instituto, houve queda em quatro regiões, com exceção do Sul, que também ficou estável. O IBGE já havia divulgado, no dia 28 de julho, que o desemprego no segundo trimestre atingiu 8%, que representa o menor resultado para o período desde 2014. Em resumo, é uma redução de 0,8 ponto percentual frente ao trimestre anterior (8,8%), de janeiro a março.
Segundo a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, entre o primeiro e o segundo trimestre é possível observar uma tendência de queda em todas as unidades da Federação. Entretanto, a redução foi estatisticamente significativa em apenas oito delas.
“A queda na taxa de desocupação nesse trimestre pode caracterizar também um padrão sazonal. Após o crescimento do primeiro trimestre, em certa medida, pela busca de trabalho por aqueles dispensados no início do ano. Por outro lado, no segundo trimestre, essa procura tende a diminuir”, afirma, em nota.
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Os estados com maior redução na taxa de desocupação foram Distrito Federal, que passou de 12,0% para 8,7%, e o Rio Grande do Norte, de 12,1% para 10,2%. As demais foram São Paulo, Ceará, Minas Gerais, Maranhão, Pará e Mato Grosso.