Piracicaba (SP) vivenciou uma tragédia nesta sexta-feira (18), quando um paraquedista de 49 anos perdeu a vida após uma queda fatal. O acidente aconteceu próximo à Rodovia do Açúcar (SP-308), em uma área próxima a um clube de aeromodelismo.
Conforme informações da Prefeitura de Piracicaba, Emerson Benavidis Carneiro, atleta experiente no esporte, estava realizando um salto de paraquedas. Durante seu procedimento de pouso em uma área alternativa àquela previamente planejada, ele colidiu de maneira violenta com o solo, vindo a falecer.
Comprovando sua familiaridade com a atividade, o atleta acumulava mais de 250 saltos em sua trajetória.
A Prefeitura emitiu uma declaração respeitosa, mencionando que as investigações estão em andamento para determinar as causas exatas do acidente, e ressaltou que quaisquer declarações prematuras seriam imprudentes. A comunidade de paraquedismo também expressou solidariedade à família do atleta em luto.
As causas do acidente estão sendo investigadas e qualquer afirmação neste momento se tornaria precipitada. O paraquedismo se solidariza com a família do atleta e se coloca a disposição.
As forças de segurança e resgate, incluindo a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), estão presentes no local do acidente. Além disso, a perícia da Polícia Civil já foi acionada para analisar as circunstâncias do ocorrido.
Informações adicionais indicam que o trágico acidente ocorreu durante um salto em grupo, no qual uma turma de paraquedistas, todos com habilitação, decolou em um avião para realizar seus saltos. A vítima foi a única a pousar fora do aeroporto, caindo na pista de aeromodelismo. Funcionários do aeroporto descobriram o corpo do atleta quase em óbito, com múltiplas fraturas.
Ediel Macêdo, gestor de manutenção, testemunhou a queda e correu para prestar auxílio, mas lamentavelmente chegou quando o atleta já estava inconsciente e quase sem vida. As investigações continuarão a lançar luz sobre as circunstâncias e os fatores envolvidos na trágica ocorrência.
Estávamos no pátio quando vimos que ele estava descendo sem controle aparentemente, e fomos até o local porque não é comum a gente ver um paraquedista descendo naquela velocidade […] Quando chegamos lá, ele já estava inconsciente. Foi o momento em que o celular dele começou a tocar, eu consegui pegar o celular e atender. Quando eu atendi, era o responsável pelos saltos e eu informei que tinha acontecido um acidente grave e pedi para ele vir até o local.
Ediel Macêdo, gestor de manutenção.