Com o caso do apresentador de televisão Fausto Silva, conhecido como Faustão, surgiu a dúvida sobre como funciona o sistema de transplantes de coração no Brasil e que ritmo assume. De acordo com o Ministério da Saúde, entre 19 e 26 de agosto, 13 transplantes desse tipo aconteceram em todo o país. Sendo que sete deles ocorreram no estado de São Paulo.
Segundo informações do governo federal, no primeiro semestre deste ano, aconteceram 206 transplantes de coração no país. O que representa um aumento de 16% na comparação com a primeira metade do ano passado.
Neste domingo (27), quando Faustão realizou o procedimento, outro paciente que aguardava na fila também recebeu um coração. Ambos tiveram prioridade na lista de espera, tendo em vista o quadro de saúde que apresentavam. Vale lembrar que a fila é a mesma para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e pacientes que fazem atendimento pela rede privada.
Sendo assim, como critérios, leva-se em consideração, além da avaliação do estado de saúde do paciente, o tipo sanguíneo, a compatibilidade de peso e altura. Outros fatores também são a compatibilidade genética e outros mais específicos, como o de nível de gravidade, que varia conforme o órgão do corpo. Além disso, quando dois ou mais pacientes apresentam condições parecidas, o que serve de critério de desempate é a ordem de chegada.
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Conforme destaca o Ministério da Saúde, o Brasil tem o maior sistema público de transplantes de órgãos no mundo. “A estrutura é gerenciada pelo Ministério da Saúde, que assegura que cirurgias de alta complexidade sejam realizadas para pacientes da rede pública e privada, em situação de igualdade. Os pacientes, por meio do SUS, recebem assistência integral, equânime, universal e gratuita. O que inclui exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós-transplante”, acrescenta a pasta.