A Amazônia, abrangendo cerca de 421 milhões de hectares, representa um terço das florestas tropicais globais. Ela desempenha um papel vital nos processos climáticos, como evaporação e transpiração, mantendo o equilíbrio climático e abrigando mais da metade da biodiversidade mundial.
Dados do ICMBio revelam 224 espécies ameaçadas na região. Algumas, como o peixe-boi-da-amazônia e a onça-pintada, são classificadas como “vulneráveis,” enquanto outras, como o Acari, estão “criticamente em perigo.”
No Dia da Amazônia, Toya Manchineri, da Coiab, destaca que não há muito a comemorar devido ao avanço do desmatamento e do garimpo ilegal, além disso sobre ameaças aos povos indígenas. É um momento de reflexão sobre como conter essas ameaças.
Adriana Ramos, do ISA, também enfatiza desafios persistentes, apesar da redução recente no desmatamento. Ela aponta o crescimento do crime organizado, a necessidade de políticas para as populações locais e projetos de infraestrutura prejudiciais.
Projetos como a pavimentação da BR-319 e a estrada do Pacífico aumentam o desmatamento e não beneficiam as comunidades locais. Assim também há um receio de que a Amazônia atinja um ponto de não retorno devido a essas ameaças.
Manchineri critica projetos econômicos que não envolvem as populações locais, mencionando a monocultura e o garimpo como prejudiciais. Ele também denuncia o risco do marco temporal para terras indígenas.
O Festival Dia da Amazônia busca conscientizar e inclui atividades em várias cidades. Uma mobilização nacional procura coletar 1,5 milhão de assinaturas para proteger terras públicas não destinadas.
Em resumo, o Dia da Amazônia destaca a urgência de proteger esse tesouro global. Enfrentar desafios é essencial para garantir que a por fim floresta continue a desempenhar seu papel crítico na manutenção do equilíbrio do planeta.
Leia mais:
Abertura preventiva da barragem Leopoldina em Capivari após chuvas intensas