As vendas no comércio varejista cresceram 0,7% em julho na comparação com o mês anterior. Este é o segundo mês consecutivo de alta. Em junho, o crescimento foi de 0,1%. Sendo assim, no acumulado deste ano, o crescimento é positivo em 1,5%. Além disso, em 12 meses, o crescimento total atinge a marca de 1,6%.
Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), desta sexta-feira (15) com divulgação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com julho do ano de 2022, a alta foi de 2,4%. Entretanto, com esses resultados, o comércio varejista ainda está 2,2% abaixo do nível recorde da série, de outubro de 2020.
Responsável por mais de 45% do setor de comércio, o ramo hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo teve crescimento de 0,3% em comparação a junho. Nos últimos dois anos, esse segmento soma crescimento de 1,7%. Segundo o IBGE, esse resultado é reflexo de uma pressão menor da inflação. “Uma vez que diminuiu a pressão dos preços dos alimentos, a demanda tem margem para crescimento”, afirmou Cristiano Santos, gerente da PMC.
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Além disso, artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria fecharam o mês com saldo no azul, com alta de (0,1%). Por outro lado, alguns setores apresentaram queda em julho, como as atividades em tecidos, vestuário e calçados (-2,7%); livros, jornais, revistas e papelaria (-2,6%); móveis e eletrodomésticos (-0,9%) e combustíveis e lubrificantes (-0,1%).
Enquanto isso, o comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas teve retração de 0,3% na comparação com junho. A forte queda nas atividades de veículos e motos, partes e peças (-6,2%) pesou no resultado. Mesmo assim, o setor do varejo ampliado apresenta alta de 2,3% no acumulado dos últimos 12 meses.