No dia 18 de setembro, na zona rural de Piracicaba (SP), um incêndio devastador consumiu uma extensão de 126 hectares de mata nativa, resultando em uma multa exorbitante de mais de R$ 1 milhão para o dono da propriedade. A intervenção da Polícia Ambiental foi acionada após o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) detectar um alerta de foco de queimada na região.
A pronta resposta das autoridades revelou um cenário desolador. Os agentes de fiscalização se depararam com uma queimada que já havia afetado brutalmente 126,293 hectares de vegetação nativa em seu estágio inicial. Essa área calcinada equivale a uma magnitude surpreendente, correspondente a cerca de 153 campos de futebol.
Além disso, o desastre não se limitou à destruição da mata nativa. A falta de manutenção nos “aceiros,” faixas de terra projetadas para prevenir a disseminação de incêndios pela vegetação, levou os olhos atentos da Polícia Ambiental a identificar 9,36 hectares de cultivo de cana-de-açúcar que também sucumbiram às chamas.
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Com o flagrante do descaso, a Polícia Ambiental tomou medidas enérgicas. Dessa maneira,mitiu um auto de infração no valor alarmante de R$ 1.051.277,25.
A origem do fogo ainda está sob investigação. No entanto, segundo a corporação, a legislação vigente responsabiliza o proprietário da área, exigindo a implementação de medidas adequadas para conter o fogo.
A negligência em relação às medidas de prevenção de incêndios pode resultar em consequências catastróficas tanto para o meio ambiente quanto para o bolso dos proprietários.
Assim, é fundamental que todos os donos de áreas rurais estejam cientes de suas responsabilidades. E adotem medidas rigorosas de contenção de incêndios para proteger nossa valiosa biodiversidade e patrimônio natural.