Após a operação que visou a influenciadora digital Skarlete Mello, que promovia o ‘Jogo do Tigrinho’, conhecido como ‘Fortune Tiger’, agora a Polícia Civil do Maranhão investiga mais vítimas desse jogo ilegal, que causou prejuízos financeiros. O delegado-geral, Jair Paiva, suspeita de um esquema de pirâmide financeira, onde recrutas atraem outros membros para ganhar.
“A Plataforma Tiger é ilegal no Brasil. Várias pessoas tiveram prejuízo. As investigações continuam, e se confirmado o esquema, os envolvidos responderão”, disse o delegado.
O Fortune Tiger é um caça-níquel online que promete ganhos em dinheiro, mas muitos perdem. O sistema está fora do país e não tem registro no Brasil. Denúncias revelam que influenciadores eram pagos para atrair jogadores.
Alguns perderam tanto que cometeram suicídio. O delegado Pedro Adão confirma três casos no Maranhão. Rafael Mendes, de 17 anos, investiu sua herança e perdeu tudo. Jaciaria Borgens perdeu o dinheiro enviado por seu marido.
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A influenciadora Skarlete Mello foi alvo da operação ‘Quebrando a Banca’ e teve bens apreendidos. Assim a polícia a acusa de divulgar jogos de azar, organização criminosa e lavagem de dinheiro. A polícia também recebeu denúncias de que pessoas eram remuneradas para incentivar os consumidores a acessar jogos online que oferecem serviços não autorizados. Assim, ao convidar outras pessoas para participar, contribuem para a ilegalidade da plataforma
Projetos de lei tentam proibir a divulgação do Fortune Tiger e outros jogos. A Assembleia Legislativa do Maranhão aprovou um projeto que proíbe influenciadores de divulgar jogos estrangeiros, enquanto a Câmara dos Deputados aprovou regulamentação para o mercado de apostas online.
Por fim, a polícia continua a investigar o esquema de pirâmide financeira ligado ao Fortune Tiger e seu impacto na vida das vítimas. É essencial evitar atividades que prejudiquem sua estabilidade financeira e bem-estar emocional.
