O recente conflito entre Israel e o grupo Hamas envolve várias nações com diferentes posições. Além de Israel, muitos países se manifestaram de diversas maneiras. Até mesmo nações envolvidas em seus próprios conflitos, como Rússia e Ucrânia, emitiram declarações sobre o conflito entre israelenses e palestinos. Os Estados Unidos, aliados de Israel, condenam o Hamas.
O Brasil gerou polêmica ao não mencionar o grupo que promoveu ataques em outubro de 2023, embora não tenha ligação direta com o conflito.
Egito: Com uma fronteira com a Faixa de Gaza, o Egito tem uma história de relações tensas com Israel. Apesar disso, eles assinaram um acordo de paz na década de 1970. Portanto em 2021, líderes dos dois países se reuniram pela primeira vez em 40 anos. O governo egípcio condenou os ataques e expressou o desejo de paz.
Catar: Embora seja uma nação árabe, o Catar busca uma abordagem mais conciliatória na disputa territorial, mesmo apoiando a criação do Estado Palestino. Condenou os ataques do Hamas em 2023 e tenta mediar a libertação de reféns.
Irã: O Irã já financiou parte do orçamento do Hamas, mas, devido a sanções econômicas, essa contribuição diminuiu. O Irã apoia politicamente o Hamas até que Jerusalém seja “libertada”. Também rotula Israel e os países ocidentais como sionistas e apoia o plano original de 1948 para dois Estados.
Estados Unidos: Como aliado de longa data de Israel, os Estados Unidos condenam consistentemente o Hamas como um grupo terrorista. Enviaram uma presença militar próxima à Faixa de Gaza, embora sob a administração de Joe Biden, haja um distanciamento de Benjamin Netanyahu.
Leia mais:
Quem é a brasileira de 20 anos que combate no exército de Israel contra o Hamas
Rússia: A Rússia não condenou os ataques do Hamas nem a contraofensiva de Israel, não rotulando o Hamas como terrorista. Assim a Rússia teme o envolvimento de “terceiros países” no conflito e a aproximação de navios norte-americanos em Israel. Mantém laços com o Hamas e Israel, apoiando a criação de um Estado palestino com base no plano original de 1948.
Ucrânia: Envolvida em seu próprio conflito com a Rússia, a Ucrânia considera que Israel tem o “direito absoluto” de se defender e condena os ataques do Hamas.
Turquia: A Turquia criticou Israel por atacar alvos civis, como mesquitas e escolas, em outubro de 2023. Ofereceu-se para ajudar a negociar um “termo de paz” na região, lembrando seu passado com o Império Otomano.
A complexidade das relações internacionais no conflito entre Israel e o Hamas mostra como diferentes países influenciam o Oriente Médio. Por fim, cada nação desempenha um papel único, apoiando uma das partes ou buscando uma solução pacífica, tornando o cenário internacional mais desafiador de entender.