O alívio no mercado norte-americano fez o dólar aproximar-se de R$ 5 e fechar no menor nível em quase um mês. Além disso, a bolsa de valores também caiu, com influência de um anúncio da Petrobras.
Por volta das 14h, a cotação chegou a operar abaixo dos R$ 5, entretanto, não conseguiu sustentar a queda durante o restante da tarde. Mesmo assim, a moeda norte-americana está no menor valor desde 26 de setembro, quando seu valor chegou a R$ 4,98. Com o desempenho desta segunda, a divisa, que subia em outubro, acumula queda de 0,2% no mês. Enquanto isso, em 2023, o dólar cai 4,98%.
Por outro lado, o otimismo no câmbio não se repetiu no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 112.784 pontos, com recuo de 0,33%. Sendo assim, a quinta queda seguida da bolsa. O indicador chegou a operar em alta, contudo, passou a cair após o anúncio de que a Petrobras está fazendo uma proposta para reformular o estatuto social da empresa.
As ações ordinárias, que conta com o direito a voto em assembleia de acionistas, da Petrobras caíram 5,81%. Os papéis preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) despencaram 6,37%. Vale citar que as ações da companhia têm maior peso no índice Ibovespa, dessa forma, a queda influenciou o desempenho da bolsa brasileira.
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Em todo o planeta, o dólar caiu e as bolsas tiveram um dia de alta com a redução das tensões no mercado financeiro norte-americano. As taxas dos títulos do Tesouro norte-americano de longo prazo, que há poucas semanas atingiram o maior nível desde 2007, recuaram nesta segunda. Quedas nos juros dessas aplicações, consideradas o investimento mais seguro do mundo, estimulam a entrada de capitais em países emergentes, como o Brasil.
Apesar do conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas, o mercado financeiro ainda não sofreu turbulências significativas. Isso porque a guerra, a menos que se alastre pelo Oriente Médio, tem pequeno impacto na produção de petróleo.