Cerca de 774 vigilantes desarmados começaram a trabalhar na segurança de escolas estaduais de São Paulo nesta semana. Cada escola terá um profissional.
A medida foi anunciada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em abril, após uma professora morrer e outras quatro pessoas ficarem feridas em um ataque a tiros na Escola Estadual Thomazia Montoro, na Zona Sul da capital paulista.
À época, a gestão estadual afirmou que os profissionais deveriam começar a trabalhar entre junho e julho. Assim, os agentes vem de contratos de uma empresa privada e vão trabalhar nas unidades desarmados.
De acordo com o governo, a seleção das escolas atendidas realizou-se por 91 diretorias regionais de ensino com base nos critérios de vulnerabilidade da comunidade e convivência no ambiente escolar.
O projeto prevê ainda que as empresas selecionadas contratem agentes homens e mulheres com formação profissionalizante na área de segurança e consulta aos antecedentes criminais dos selecionados.
No entanto, a medida ganha implementação apenas em outubro, após um novo ataque a tiros em uma escola estadual de São Paulo. Nesta segunda-feira (23), uma aluna morreu e outros três ficaram feridos. Após um adolescente de 16 anos, também aluno, entrar armado no colégio e efetuar os disparos.
A Polícia Civil apura se o ataque teve a participação de mais pessoas além do adolescente. Aos policiais, ele afirmou ter encontrado a arma na casa do pai e cometido os crimes sozinho.
Porfim, a implementação da medida de segurança nas escolas estaduais de São Paulo é um passo importante para a prevenção de novos ataques. No entanto, é preciso que a medida siga a outras ações. Como investimentos na educação e na cultura da paz, para que a violência não volte a ser uma realidade nas escolas.
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