A taxa de desemprego no Brasil caiu para 7,7% no terceiro trimestre deste ano. No segundo trimestre, o índice era 8%. Em comparação com o terceiro trimestre do ano passado, a marca alcançava 8,7%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta terça-feira (31), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
É o menor nível de desemprego desde o último trimestre de 2014, quando o índice marcou 6,6%. Em números, a população desempregada ficou em 8,3 milhões neste trimestre, 3,8% abaixo do trimestre anterior e 12,1% a menos do que o terceiro trimestre de 2022.
Já a população ocupada foi de 99,8 milhões, o que representou uma alta de 0,9% em relação ao trimestre anterior e 0,6% na comparação com o terceiro trimestre do ano passado. Além disso, também o maior contingente da série histórica, que iniciou em 2012.
O nível de ocupação, que é o percentual de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade de trabalhar, foi estimado em 57,1%, crescimento ante o segundo trimestre (56,6%) e estabilidade em relação ao terceiro trimestre de 2022.
“Temos simultaneamente um número maior de pessoas ocupadas e um recuo da pressão no mercado de trabalho. Em resumo, um número menor de pessoas procurando emprego. Isso contribui para uma queda consistente dessa taxa de desocupação”, explicou a pesquisadora do IBGE, Adriana Beringuy.
Na comparação com o segundo trimestre deste ano, o grupo de atividades com maior crescimento no pessoal com emprego é composto por informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (3,5%). Por outro lado, os demais grupos não apresentaram variação significativa.
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Já em relação ao terceiro trimestre do ano passado, se observou altas nos grupamentos de transporte, armazenagem e Correios (4,3%). Além das já citadas anteriormente informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (5,2%).
Junto dessas, também aparece as áreas da administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,9%). Por outro lado, houve recuo no pessoal com emprego nos grupos de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-3,8%) e outros serviços (-4,5%).