O interior de São Paulo, observa um aumento significativo de 17% nos casos de câncer de próstata, conforme levantamento da Vigilância Epidemiológica Municipal. Em outubro deste ano, o Ministério da Saúde alterou as recomendações de rastreio para essa doença, gerando preocupações.
O câncer de próstata, o segundo mais comum entre homens, ocorre quando um tumor afeta a próstata, glândula abaixo da bexiga que envolve a uretra. Superado em prevalência apenas pelo câncer de pele.
Os dados de saúde indicam um aumento no número de pacientes em tratamento, de 402 em 2022 para 471 em 2023.
A Secretaria de Saúde destaca que o diagnóstico permanece abaixo do ideal. A falta de detecção precoce pelo Sistema Único de Saúde (SUS) atribuísse ao hábito masculino de negligenciar a saúde até notarem sintomas anormais. Ignorando a prevenção.
Quando se trata do câncer de próstata, diagnosticado por meio do exame de PSA e exame de toque, o Ministério da Saúde ajustou as estratégias de rastreio. Assim eliminando a recomendação para homens assintomáticos ou sem histórico de risco.
Agora, o exame é aconselhado para homens acima de 50 anos com queixas urinárias ou genito-urinárias e para aqueles com histórico familiar da doença em primeiro grau. Permitindo o rastreio antes dos 50 anos, assim se necessário.
Por fim, para homens, sintomas como necessidade frequente de urinar, dificuldade em iniciar o ato, fluxo urinário enfraquecido e demorado, presença de sangue na urina ou sêmen, e disfunção erétil são sinais cruciais.
Leia mais:
Obesidade em crianças e adolescentes brasileiras cresceu na pandemia