O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro fechou o mês de outubro em 47,6%, menor do que em setembro (47,7%). O recorde da série histórica do Banco Central (BC) ocorreu em julho de 2022, quando atingiu 50,1%.
Se forem descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento ficou em 30,2% no décimo mês de 2023, mesma taxa de setembro. O mês de outubro que foi o quarto mês de operação do programa federal de renegociação de dívidas Desenrola. Na fase do programa, em julho, foi possível renegociar dívidas bancárias de consumidores que ganham até R$ 20 mil mensais, sem garantia do Tesouro Nacional.
Além disso, o nome de pessoas que tinham dívidas de até R$ 100 nos bancos foi “desnegativado” automaticamente, sem o perdão dos compromissos. A segunda fase, para quem ganha até dois salários mínimos (R$ 2.640,00), começou no fim de setembro e tem garantia do Tesouro.
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Por outro lado, segundo os dados do BC para o mês de outubro, o comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) terminou o mês em 27,2%. Enquanto isso, em setembro, o porcentual era de 27,3%. O recorde da série ocorreu em junho de 2023, com 28,4%. Em resumo, descontados os empréstimos imobiliários, o comprometimento da renda passou de 25,2% no nono mês do ano para 25,1% em outubro.