Durante o mês de janeiro, a campanha “Janeiro Roxo” intensifica o combate à Hanseníase, doença infecciosa que afeta a pele, olhos e sistema nervoso. Em antecipação ao “Dia Mundial da Luta Contra a Hanseníase”, celebrado em 28 de janeiro, a Vigilância Epidemiológica de Capivari divulgou os registros da doença na cidade ao longo do último ano, destacando o baixo número de casos.
Segundo a unidade, em 2023, Capivari registrou apenas um caso diagnosticado de Hanseníase, com o paciente devidamente curado. Já em 2022, foram dois casos, enquanto nenhum foi diagnosticado em 2021. Apesar da redução nos casos, a Secretaria de Saúde alerta para a importância da proteção contra a doença.
A Hanseníase é transmitida pelas vias aéreas, com uma pessoa infectada contaminando o ar com bacilos, possibilitando o contágio. No entanto, a infecção geralmente ocorre após contato íntimo e frequente, não sendo comum em simples encontros sociais.
Os sintomas incluem caroços no rosto, orelhas, cotovelos e mãos, entupimento nasal com sangramento, redução ou ausência de sensibilidade, manchas pálidas, esbranquiçadas ou avermelhadas pelo corpo, principalmente nas mãos, pés, face, costas, nádegas e pernas, e dormência em algumas áreas.
Caso apresente sintomas, a recomendação é procurar o Posto de Saúde para avaliação e encaminhamento ao especialista, se necessário. O tratamento, disponibilizado gratuitamente na rede pública de saúde, é eficaz se seguido corretamente. A Vigilância Epidemiológica está localizada na Avenida do Carmo, 60, Vila Cardoso, e também atende pelo telefone (19) 3492-7326 para mais informações.