O rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Grande Belo Horizonte, completa cinco anos nesta quinta-feira (25). O desastre ambiental matou 270 pessoas, além de outras três que ainda seguem desaparecidas.
O julgamento do caso continua na Justiça. Há cerca de um ano, o Ministério Público Federal ofereceu denúncia à Justiça Federal contra 16 pessoas e as empresas Vale e a TÜV SÜD, a companhia alemã que atestou a segurança da estrutura. Atualmente, as investigações tentam descobrir se a Vale sabia da insegurança da barragem. Além disso, as investigações também apontam para uma possível mentira contada pela empresa em uma simulação na Mina. A informação é do delegado Cristiano Campidelli, durante seminário na Câmara Municipal de Brumadinho.
De acordo com ele, a mineradora teria repassado informações falsas aos trabalhadores durante a simulação de segurança antes do desabamento da Mina. O rompimento da barragem despejou quase 10 milhões de m³ de rejeitos de mineração na bacia do Rio Paraopeba. A lama percorreu mais de 300 km, dessa forma afetando 26 municípios e atingindo 944 mil pessoas.
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Em nota, a Vale afirma que tem “seu respeito às famílias impactadas pelo rompimento da barragem e segue comprometida com a reparação dos danos, o que vem avançando de forma consistente e nas bases pactuadas no acordo judicial de reparação integral e em outros compromissos firmados para indenização individual, todos com participação de instituições de justiça. A empresa também ratifica que sempre norteou suas atividades por premissas de segurança e que nunca se evidenciou nenhum cenário que indicasse risco iminente de ruptura da estrutura B1”.