A estátua do ex-jogador da Seleção Brasileira, Daniel Alves, condenado a 4 anos e 6 meses de prisão por estupro, voltou a ser alvo de vandalismo na cidade de Juazeiro, no norte da Bahia, onde ele nasceu. A imagem do jogador foi encontrada nesta quarta-feira (28), coberta por tinta branca.
Desde a condenação de Daniel Alves, moradores de Juazeiro têm usado as redes sociais para pedir a retirada da estátua. No entanto, a prefeitura informou que não tomará decisão até que todos os recursos do caso sejam julgados.
Esta não é a primeira vez que a estátua de Daniel Alves é alvo de vandalismo. Desde a prisão do jogador, em setembro de 2023, a imagem foi danificada em pelo menos duas ocasiões, uma delas coberta com um saco preto e fitas adesivas.
A obra, produzida pelo artista plástico Leo Santana, mostra o jogador em tamanho real, vestindo a camisa da Seleção Brasileira e com uma bola nos pés.
Na sexta-feira (23), a imagem de Daniel Alves foi retirada do museu do Bahia, clube no qual ele se profissionalizou. O registro do jogador estava em uma das paredes, ao lado de atletas históricos do Tricolor. O clube não se manifestou sobre o assunto.
Daniel Alves foi condenado por estupro
O ex-jogador foi condenado a 4 anos e 6 meses de prisão por estupro. A sentença foi anunciada pelo tribunal de Barcelona na quinta-feira (22) e diz que foi comprovado que ele agrediu e abusou da mulher no banheiro da boate Sutton, em 2022.
A defesa de Daniel Alves informou que vai recorrer da decisão. O prazo é de 10 dias para apresentação dos documentos ao tribunal competente. A condenação foi divulgada duas semanas após o fim do julgamento que durou três dias.
A apelação ainda pode ser feita em duas instâncias, no Tribunal Superior de Justiça da Catalunha (TSJC) e no Supremo Tribunal da Espanha. Enquanto recorrer, Daniel segue preso — pela lei espanhola, ele pode obter direito de sair da prisão em 2025.
LEIA MAIS: