Quando estamos em um ano bissexto, o mês de fevereiro tem 29 dias. Isso acontece de 4 em 4 anos e é feito para alinhar o nosso calendário com a órbita da Terra ao redor do Sol. Essa solução só foi encontrada por um Papa no ano 1582, mas desde tempos ainda mais remotos o problema do desalinhamento atrapalhou a agricultura e costumes dos povos.
O ano civil é determinado com base no tempo que a Terra leva para completar uma órbita ao redor do Sol, que são 365 dias — na teoria. Acontece que uma revolução (outro nome para uma órbita completa) leva aproximadamente 365,2422 dias, ou seja, é um pouco mais longa que o padrão do calendário.
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A diferença é pequena, mas representa um quarto de dia, ou seja, são 6 horas a mais a cada ano. Se não houvesse o ano bissexto, essa diferença aumentaria cada vez mais, até nosso calendário se tornaria um verdadeiro problema para nossos hábitos, que dependem muito de datas relacionadas à órbita terrestre.
Um bom exemplo são as estações astronômicas, demarcadas pelos dias de equinócio e solstício. Se ignorássemos as 6 horas a mais no calendário anual (ou, mais precisamente, 5h48m46s), haveria um grande desalinhamento dessas datas em relação às estações meteorológicas.
Os anos bissextos corrigem esse desalinhamento adicionando um dia extra ao calendário a cada quatro anos, estendendo fevereiro para 29 dias.
Fonte: Terra