A Federação Mundial de Obesidade divulgou hoje o Atlas Mundial da Obesidade 2024, trazendo dados alarmantes sobre a prevalência de sobrepeso e obesidade em todo o mundo. O relatório, que reúne informações de 186 países, revela que a obesidade e o sobrepeso estão se tornando um problema global cada vez mais preocupante.
O levantamento lista os 20 países com as maiores proporções de homens e mulheres com sobrepeso ou obesidade, com base em dados de 2020. Entre os homens, países como Tonga, Samoa e Estados Unidos lideram a lista, com percentuais acima de 75%. Já entre as mulheres, Tonga, Samoa e Kuwait ocupam as primeiras posições, com percentuais alarmantes acima de 85%.
Top 20 países – homens
- Tonga – 80%
- Samoa – 79%
- Estados Unidos – 79%
- Malta – 78%
- Kuwait – 77%
- Nova Zelândia – 76%
- Austrália – 76%
- Israel – 76%
- Catar – 76%
- Canadá – 76%
- Arábia Saudita – 75%
- Espanha – 75%
- Reino Unido – 74%
- Jordânia – 74%
- República Tcheca – 74%
- Grécia – 74%
- Bulgária – 73%
- Líbano – 73%
- Islândia – 73%
- Montenegro – 73%
Top 20 países – mulheres
- Tonga – 87%
- Samoa – 86%
- Kuwait – 79%
- Jordânia – 78%
- Arábia Saudita – 78%
- Catar – 77%
- Turquia – 76%
- Líbia – 75%
- Líbano – 75%
- Omã – 74%
- Emirados Árabes Unidos – 74%
- Egito – 74%
- Bahamas – 73%
- Fiji – 73%
- Iraque – 73%
- Argélia – 73%
- Tunísia – 72%
- Bahrein – 72%
- Irã – 72%
- México – 31%
O cálculo é feito a partir do Índice de Massa Corporal (IMC), onde valores entre 25 e 29,9 são considerados sobrepeso e valores acima de 30 são considerados obesidade. Segundo as projeções da Federação Mundial de Obesidade, a obesidade e o sobrepeso poderão atingir 3,3 bilhões de adultos até 2035.
O relatório também comparou os índices de obesidade e sobrepeso em países de baixa e média renda com países de alta renda. Os dados indicam que, em 2035, até 79% dos adultos com IMC elevado estarão em países de baixa e média renda, enquanto apenas 21% estarão em países de alta renda. A percentagem de adultos com obesidade em países de baixa e média renda também é preocupante, podendo chegar a 74% em 2035, contra 26% em países de alta renda.
Esses números destacam a urgência de ações globais para combater o sobrepeso e a obesidade, incluindo políticas públicas de saúde e promoção de hábitos alimentares saudáveis e atividade física.