A Secretaria de Saúde de Campinas (SP) anunciou na tarde desta quinta-feira (18) a confirmação do terceiro caso de chikungunya em 2024. O paciente, um homem com idade entre 65 e 70 anos, contraiu a doença no estado do Paraná, sendo este um caso importado.
De acordo com as autoridades de saúde, os sintomas começaram a se manifestar em janeiro e o paciente está se recuperando bem. Os dois casos anteriores também envolveram homens que contraíram a doença em Minas Gerais.
Não há registro de casos autóctones, ou seja, de infecções ocorridas dentro da própria cidade.
Assim como a dengue, o chikungunya é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Campinas já registrou um total de 56.458 casos de dengue e 11 mortes relacionadas à doença, incluindo uma criança de 10 anos.
Os sintomas característicos da chikungunya incluem edema e dor articular incapacitante, podendo também ocorrer outras manifestações. Em casos graves, a doença pode exigir hospitalização e até levar à morte.
A Secretaria de Saúde reforça as medidas preventivas para evitar a reprodução do mosquito, como eliminar qualquer acúmulo de água que possa servir como criadouro, vedar caixas d’água e manter fechados vasos sanitários não utilizados.
Segundo o Ministério da Saúde, o vírus chikungunya é transmitido pela picada de mosquitos fêmeas infectadas do gênero Aedes. No Brasil, o vetor envolvido na transmissão é o Aedes aegypti, o mesmo da dengue e do zika.
Desde sua introdução no continente americano em 2013, o Brasil tem enfrentado a disseminação do chikungunya, com todos os estados registrando casos da doença. Entre 2015 e 2023, foram relatadas 981 mortes atribuídas à enfermidade.
Como sempre, a conscientização e a adoção de medidas preventivas são fundamentais para conter a propagação dessas doenças transmitidas por mosquitos.