A vitória de Charles Leclerc no Grande Prêmio de Mônaco não só encantou os fãs da Fórmula 1, mas também despertou nostalgia em um dos mais icônicos narradores da modalidade. Galvão Bueno, conhecido por sua voz marcante e paixão pelo automobilismo, revelou em suas redes sociais um misto de emoção e saudade ao assistir à corrida.
“Eu que já me achava imunizado do vírus da F1, me vi emocionado e sentindo falta de estar lá”, confessou Galvão em uma publicação no Instagram, relembrando sua longa história com o circuito de Mônaco. Desde 1975, quando testemunhou pela primeira vez a magia das pistas de Monte Carlo, Galvão acompanhou e narrou momentos históricos, como as lendárias vitórias de Ayrton Senna, o Rei de Mônaco.
Com 73 anos de idade e uma carreira marcada por inúmeros momentos memoráveis, Galvão Bueno é uma figura emblemática no mundo da Fórmula 1. Sua estreia nas transmissões aconteceu em 1982, no GP da África do Sul em Kyalami, e desde então ele se tornou uma presença indispensável nas corridas.
A última vez que Galvão comandou uma transmissão de um circuito foi no GP de Abu Dhabi de 2019, onde Lewis Hamilton conquistou mais uma vitória. Mas a performance de Leclerc em Mônaco parece ter reacendido a paixão do narrador pelo esporte, levando-o a expressar o desejo de voltar às pistas.
Na corrida em Mônaco, Leclerc dominou de ponta a ponta, largando na pole position e cruzando a linha de chegada em primeiro lugar. O monegasco recebeu o troféu das mãos do príncipe Albert II, emocionando não apenas Galvão, mas também a todos os presentes.
O segundo lugar ficou com o australiano Oscar Piastri, que prestou homenagem a Ayrton Senna com um capacete e macacão nas cores verde e amarelo. O pódio foi completado pelo espanhol Carlos Sainz, da Ferrari, em uma corrida repleta de emoções e recordações.
“A vitória de Leclerc! O príncipe com lágrimas nos olhos e jogando champanhe nunca tinha acontecido! A alegria das pessoas nas janelas e varandas! A McLaren Senna verde e amarela! O choro da fiscal de pista! A vitória de um monegasco! A vitória da Ferrari! O Piastri no pódio de verde e amarelo! Certamente, tudo isso mexeu com muita gente!”, ressaltou Galvão Bueno, refletindo o sentimento compartilhado por muitos apaixonados pela Fórmula 1.
