De 1º de janeiro a 25 de julho, o estado de São Paulo registrou o maior número de queimadas dos últimos 14 anos, segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
Até as 16h da quinta-feira (25), foram 1.649 focos de incêndio detectados por satélite no estado desde o primeiro dia do ano. No mesmo período de 2023, foram 705 focos, mais do que o dobro do que os deste ano. Os registros de 2024 só não ultrapassaram os de 2010, quando foram 2.118 ocorrências.
César Soares, meteorologista da Climatempo, explica que os paulistas vivem um momento de clima seco, com temperaturas altas, e que o período de estiagem começou mais cedo, em maio.
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“Vimos os volumes de chuva do estado paulista diminuindo rapidamente. E se a chuva diminuiu, o calor aumentou. Desde o mesmo mês de maio, São Paulo vem registrando temperaturas altas, fora dos padrões e de forma persistente. Foram episódios de ondas de calor e veranicos que também auxiliaram no aumento do número de queimadas”, detalhou.
Neste ano, as cidades que aparecem no topo do ranking de queimadas são: Jaú (26), Itapeva (24), Campinas (21), Mogi Mirim (17) e Piracicaba (17). A área atingida até o momento em 2024 representa 60% de Mata Atlântica.
Fonte: G1