Lançada em setembro de 2020, durante o auge da pandemia da Covid-19, a cédula de R$ 200 não conquistou o público como esperado. Com menos unidades em circulação do que a nota de R$ 1, que saiu de emissão há duas décadas, a cédula de R$ 200 é tão rara quanto o lobo-guará, espécie ameaçada de extinção que a ilustra.
Segundo dados do Banco Central, até 1º de agosto deste ano, havia 144,74 milhões de notas de R$ 200 em circulação, enquanto as notas de R$ 1 totalizavam 148,63 milhões. Apesar da tiragem inicial de 450 milhões, as notas de R$ 200 representam apenas 32% deste número e uma mínima parcela de 1,9% do total de cédulas em circulação.
A emissão da cédula de R$ 200 foi uma resposta à alta demanda por dinheiro em espécie durante a pandemia, facilitando o acesso aos recursos e garantindo o funcionamento econômico nacional. No entanto, seu uso foi limitado, principalmente com a expansão do sistema PIX, que dominou 39% das transações financeiras em 2023.
Enquanto isso, o Banco Central planeja novas funcionalidades para o PIX, como pagamentos recorrentes, adiados para 2025, para melhorar a eficiência e a acessibilidade no sistema de pagamentos brasileiro.