A busca por uma boa noite de sono é um desejo comum, mas é normal ter dias em que o descanso não é satisfatório. Entretanto, quando esses problemas se tornam frequentes, é fundamental distinguir entre um simples episódio de sono ruim e a insônia, um distúrbio sério que muitas vezes é banalizado.
O que é a insônia?
Segundo Rosa Hasan, coordenadora do Laboratório do Sono do Instituto de Psiquiatria da USP, a insônia é caracterizada pela dificuldade de adormecer ou permanecer dormindo, mesmo em um ambiente favorável. Ela pode ser um sintoma de condições como ansiedade e depressão, tornando essencial uma avaliação médica detalhada.
Tratamento e Terapia
O tratamento inicial para a insônia envolve a terapia cognitivo-comportamental (TCC), que busca entender a origem do problema. Além disso, é recomendável estabelecer uma rotina de sono, melhorar o ambiente de descanso e evitar substâncias como cafeína e álcool. Medicamentos devem ser considerados apenas após a tentativa de métodos não farmacológicos, e sempre sob orientação médica.
Tipos de Insônia
A insônia é classificada em dois tipos: aguda e crônica. A aguda é temporária, durando até três meses, frequentemente ligada a estressores externos. Já a insônia crônica se caracteriza por dificuldades persistentes e sintomas diurnos que afetam a qualidade de vida.
Sintomas e Consequências
Os impactos da insônia vão além da sonolência. Ela pode causar problemas de concentração, irritabilidade, e até prejuízos metabólicos e cardiovasculares. Os sintomas diurnos podem incluir fadiga, problemas de memória e dificuldades no desempenho social e profissional.
Para aqueles que enfrentam problemas de sono, a recomendação é buscar ajuda profissional. Entender a diferença entre um episódio isolado e a insônia pode ser crucial para a saúde e o bem-estar.
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