O mês de setembro, dedicado à conscientização sobre saúde mental, é uma oportunidade crucial para discutir a ansiedade, um problema que afeta cerca de 9,3% da população brasileira, de acordo com levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS). Especialistas alertam que muitos indivíduos não reconhecem a gravidade dessa condição, o que pode agravar ainda mais a situação.
Os sintomas de ansiedade são variados e podem incluir inquietação, fadiga, dificuldade de concentração, irritabilidade e distúrbios do sono. A psicóloga Camila Araújo, do AmorSaúde, destaca que, além dos sinais mais evidentes, existem manifestações físicas que podem passar despercebidas, como falta de ar, dores no peito e náuseas.
“A busca por ajuda psicoterapêutica é fundamental. Com orientação adequada, é possível gerenciar as crises de ansiedade e criar novos hábitos que ajudem a diminuir o sofrimento”, ressalta Araújo.
Hábitos a Evitar
Para aqueles que buscam reduzir a ansiedade, é essencial ter consciência de hábitos diários que podem agravar a condição. Entre eles, estão:
- Falta de rotina: A ausência de uma estrutura diária pode aumentar a sensação de descontrole.
- Comparações: Medir-se constantemente em relação aos outros pode gerar insatisfação e estresse.
- Sofrer por antecedência: Preocupar-se excessivamente com o futuro pode intensificar a ansiedade.
- Sedentarismo: A falta de atividade física está relacionada a um aumento dos níveis de ansiedade.
- Qualidade do sono: Dormir mal pode agravar os sintomas de ansiedade.
- Alimentação não saudável: Uma dieta desequilibrada pode impactar o bem-estar mental.
- Uso excessivo de telas: O estímulo constante das redes sociais e dispositivos pode gerar dependência e aumentar o estresse.
- Não expressar sentimentos: Reprimir emoções pode intensificar a ansiedade.
Araújo enfatiza que o uso excessivo de telas ativa o sistema de recompensa do cérebro, gerando uma dependência que pode exacerbar a ansiedade e o estresse.
Neste Setembro Amarelo, é crucial reconhecer a importância de cuidar da saúde mental e buscar apoio quando necessário. Com conscientização e ações efetivas, é possível enfrentar a ansiedade e promover um maior bem-estar emocional.