O Dia das Bruxas, celebrado em 31 de outubro, é uma festa conhecida mundialmente, especialmente nos Estados Unidos, mas que também vem ganhando popularidade em outros países, inclusive no Brasil. As tradições de se fantasiar e sair de porta em porta em busca de doces, além de enfeitar as casas com abóboras esculpidas, tornaram-se cada vez mais comuns.
A origem do Halloween, no entanto, é bem diferente do que se vê hoje. O nome “Halloween” deriva de “All Hallows’ Eve”, ou “Véspera de Todos os Santos”, e remonta ao Reino Unido. Historicamente, a festividade estava ligada ao festival celta de Samhain, que celebrava o fim do verão e homenageava o “Rei dos Mortos”. A festa, marcada por fogueiras e rituais, misturava tradições pagãs e cristãs, especialmente após o papa Gregório III alterar a data do Dia de Todos os Santos para 1º de novembro.
O Halloween moderno começou a tomar forma entre os séculos 16 e 18, com o uso de fogueiras, adivinhações e rituais envolvendo alimentos. Com a imigração em massa da Irlanda para os Estados Unidos durante a “Grande Fome” de 1845, as tradições do Halloween se consolidaram no novo mundo. A abóbora, antes um nabo no Reino Unido, tornou-se o símbolo principal da festividade americana.
Hoje, o Halloween é o maior feriado não cristão dos Estados Unidos, superando datas como o Dia dos Namorados em vendas de chocolates. No Brasil, embora se celebre o Dia das Bruxas, o Dia do Saci, criado em 2003, busca resgatar figuras do folclore brasileiro como contraponto.
Com suas raízes complexas e sua evolução ao longo dos anos, o Halloween continua a fascinar e permitir que as pessoas explorem seus medos e fantasias, unindo religião, natureza, morte e romance em uma celebração única.