O Banco do Brasil (BB) foi eleito, pela sexta vez, o banco mais sustentável do mundo no ranking Global 100, divulgado pela empresa canadense de pesquisa Corporate Knights. O anúncio ocorreu durante o Fórum Econômico Mundial, realizado esta semana em Davos, na Suíça, evento que reúne líderes globais e empresários.
Lançado em 2005, o ranking Global 100 é uma avaliação anual das 100 empresas mais sustentáveis do planeta. Este ano, cerca de 8,3 mil empresas com receitas anuais superiores a US$ 1 bilhão foram analisadas. O Banco do Brasil se destacou pelo seu compromisso com a sustentabilidade, ocupando a 17ª posição geral no ranking.
O destaque do BB para a classificação foi sua carteira de negócios sustentáveis, que ultrapassa os R$ 370 bilhões. Essa carteira inclui linhas de crédito para atividades com retorno socioambiental, representando cerca de 30% do volume total de crédito do banco. O BB tem como objetivo ampliar esse valor para R$ 500 bilhões até 2030.
A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, declarou que a sustentabilidade está no centro da estratégia da instituição, com ações concretas como a concessão de R$ 1,7 bilhão em financiamentos voltados para a bioeconomia na Amazônia Legal. “Isso representa um crescimento de 55% em um ano e tem um impacto direto nas comunidades, promovendo mudanças sociais e ambientais”, afirmou.
A avaliação do banco leva em conta não apenas o crédito sustentável, mas também os investimentos em energia solar. Desde 2020, o BB inaugurou usinas solares em nove estados brasileiros e planeja abrir mais 22 nos próximos anos.
Além disso, o Banco do Brasil tem se destacado em índices internacionais, como o Dow Jones Sustainability Index, o FTSE Good Index Series e o Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3. A nota de sustentabilidade do BB no ranking MSCI, da Morgan Stanley, também subiu de 5 para 5,3 em 2024.
O ranking Global 100 considera indicadores de desempenho econômico, ambiental e social, como a gestão de recursos financeiros e de pessoal, a diversidade racial e de gênero, e a sustentabilidade na cadeia de fornecedores.