O estado de São Paulo já registra 17 mortes relacionadas às chuvas de verão desde dezembro de 2024, conforme o último balanço divulgado pela Defesa Civil. A mais recente vítima foi um menino de 7 anos, que morreu no domingo (26) após ser arrastado pela enxurrada dentro do Parque Municipal do Povo Roberto Nasraui, em Embu das Artes, na Grande São Paulo. O corpo da criança foi localizado na noite de domingo, por volta das 20h30, na Rodovia Prefeito Bento Rotger Domingues, em Itapecerica da Serra.
De acordo com a Defesa Civil, as chuvas têm causado graves consequências no estado, com oito vítimas diretamente relacionadas aos temporais, sete mortes por deslizamentos de terra e duas vítimas dos vendavais que têm atingido a região. No sábado (25), também foi confirmada a morte de um idoso de 73 anos na Zona Oeste de São Paulo, em um incidente ocorrido durante uma forte enxurrada na Vila Madalena.
A tragédia envolvendo a criança de Embu das Artes é a mais recente de uma série de eventos fatais, que já resultaram em inúmeras vítimas desde o início da temporada de chuvas. Em Guarulhos, na Grande São Paulo, um motociclista também foi arrastado pela enxurrada e encontrado morto no domingo, após ter desaparecido no dia anterior.
A lista de vítimas das chuvas de 2024/2025 inclui pessoas de diversas cidades, como Ibitinga, São Paulo, Várzea Paulista, Taubaté e Fartura, com casos de deslizamentos de terra, alagamentos e acidentes envolvendo veículos e embarcações. A Defesa Civil alerta para o aumento dos riscos devido à intensificação dos temporais e à falta de infraestrutura adequada em algumas áreas mais vulneráveis.
A tragédia das chuvas deste verão destaca a importância das medidas preventivas, como a limpeza de bueiros, a conscientização da população sobre os riscos e a necessidade de ações de mitigação em regiões propensas a deslizamentos.