Dias de jogos da Copa do Mundo não são feriados, mas a tradição do país do futebol muda a rotina da jornada de trabalho.
No caso de empresas privadas – em que não há obrigação de seguir ponto facultativo – algumas opções ajudam a equilibrar a produtividade e a satisfação do time interno, que quer ficar de olho na bola do Mundial.
Especialistas das áreas de recursos humanos e do direito trabalhista dão algumas dicas:
A primeira delas é organizar previamente um calendário com datas e horários dos jogos e definir com gestores e colaboradores a forma de compensar as horas ou dias não trabalhados.
É importante registrar por meio de comunicados oficiais do RH para não haver questionamentos futuros, inclusive, na folha de pagamentos.
Nesta Copa do Mundo, a jornada home office – popularizada durante e pós pandemia – pode ser a melhor aliada de empregados e empregadores.
Evitará um número maior de horas para compensar, possibilitará menos transtorno no deslocamento, no caso da antecipação do fim do expediente, e ainda vai ajudar a garantir a produtividade antes e após as partidas.
A alternativa de montar ambientes para acompanhar os jogos dentro da empresa também pode ser eficaz, desde que todos possam participar.
No caso de serviços essenciais, é importante pré-definir uma escala de rodízio.
Vale também observar que se a opção for liberar as equipes mais cedo, deve-se levar em conta o tempo médio para o deslocamento, para que a solução de fato atenda as expectativas dos colaboradores.