A cobrança de impostos federais sobre a gasolina e o etanol voltou a ser feita no dia primeiro de março e o consumidor logo sentiu o reflexo nas bombas – mesmo a Petrobras tendo baixado nas refinarias o preço de revenda da gasolina para as distribuidoras.
É o que mostram os números do monitoramento realizado pela ANP, a Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis.
O preço médio do litro da gasolina nos postos do país subiu para R$ 5,25 na semana passada, que compreende o período entre os dias 26 de fevereiro e 4 de março.
Um aumento de R$ 0,17, quase 3,5%, em relação ao preço médio do combustível encontrado nas bombas semana imediatamente anterior, de 19 a 25 de fevereiro.
A gasolina mais cara no país foi encontrada em Barueri e em Santo André, dois municípios da Grande de São Paulo, a R$ 6,99 o litro.
Já o etanol, que tem carga tributária menor, encareceu menos. Subiu R$ 0,09 nas bombas entre uma semana e outra. O preço médio do litro do etanol no país passou, segundo a ANP, de R$ 3,79 para R$ 3,88.
O diesel, por sua vez, ficou mais barato. Como também teve o valor ajustado para baixo nas refinarias e segue sem cobrança de impostos federais, o preço médio do combustível usado nos caminhões recuou quase 0,5% entre o final de fevereiro e o começo de março – o preço médio do litro nos postos brasileiros caiu de e R$ 5,95 para R$ 5,93.