Um levantamento da Coalizão Internacional de Autoridades Reguladoras de Medicamentos (Icmra) indica que até março de 2023, mais de 13 bilhões de doses contra a covid-19 foram aplicadas em todo o mundo. De acordo com a entidade, as evidências mostram que as vacinas que tiveram aprovação têm um perfil de segurança muito bom. Sendo assim seus benefícios compensam os possíveis riscos.
“As vacinas são tão seguras nas populações especiais, como em pessoas com problemas médicos subjacentes, pacientes imunocomprometidos e gestantes, quanto na população em geral. A vacinação desses grupos é fortemente recomendada, porque [eles] possuem maior risco de complicações com a covid-19. A vacinação durante a gravidez protege tanto a mãe quanto o bebê. As vacinas contra a covid-19 são tão seguras para as crianças quanto para os adultos”, afirma o Icmra.
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A entidade declarou nesta quarta-feira (5), com apoio da Anvisa, que a maioria dos efeitos colaterais das pelas doses é de natureza leve e temporária. “No entanto, os sistemas de monitoramento de segurança (farmacovigilância) identificaram alguns efeitos colaterais muito raros, mas graves. Assim como ocorre com todos os medicamentos, relatórios de eventos médicos após a vacinação contra a covid-19 (efeitos colaterais suspeitos) passam por coleta avaliação das autoridades. Essas avaliações demonstram que, na maioria dos casos, os eventos médicos não tem como causa a vacina”, complementa.
Ainda, o documento assinala que as vacinas reduzem o impacto da chamada covid longa e alerta para os perigos das notícias falsas. “A covid longa não é um possível efeito colateral da vacinação. Informações falsas podem resultar em mortes ou doenças graves se as pessoas evitarem a vacinação. A Icmra apoia fortemente a segurança das vacinas contra a covid-19 e seus benefícios na proteção de pessoas de todas as idades contra as graves consequências da covid-19”, encerra a entidade.
A Coalizão Internacional de Autoridades Reguladoras de Medicamentos é um fórum internacional de nível executivo, que conta com 38 autoridades reguladoras de todo o mundo, incluindo a Organização Mundial da Saúde (OMS), que atua como observadora. Em resumo, a proposta é estabelecer orientação estratégica comum para os reguladores de medicamentos sobre questões para compartilhamento de informações.