Na última segunda-feira (12), a CBF anunciou o afastamento do árbitro Bruno Arleu, após lance polêmico na partida da 14ª rodada do Brasileirão. O juiz marcou um pênalti para a equipe do Santos, na partida contra o Goiás e manteve a decisão após revisão no VAR. O jogo terminou 4 a 3 para o Peixe.
O lance em questão aconteceu aos 44 minutos do segundo tempo, quando a partida estava empatada em 3 a 3. “A gente não pode, num jogo de tão alto nível, com árbitro internacional… tem que trabalhar o árbitro para que isso não ocorra. Ele vai passar pelo programa de desenvolvimento da arbitragem para se recuperar disso”, afirmou Seneme.
Sobre o período de afastamento, o diretor reafirmou que os profissionais não vão “ficar apenas uma rodada fora”, mas que terão que passar por uma espécie de reciclagem. “Ah, fica uma rodada de fora. Comeu um erro tão grande”. Não é verdade. Vamos trabalhar em relação a isso. E não é assim: vai voltar daqui a pouco, só para dizer que a gente afastou. Ele tem que ser trabalhado porque aqui existe uma dificuldade de interpretação e não podemos ser irresponsáveis de voltar a colocar um árbitro se ele está com dificuldade. Isso não vamos fazer”.
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Ele ainda declarou que os árbitros que passarem por essa situação só vão retornar quando estiverem prontos para o trabalho. Dessa forma, um dos processos de reciclagem deve ser o retorno destes juízes para as Séries B e C da competição nacional, para, posteriormente, retornarem para a elite.