Ontem à noite (01), o céu do Brasil e algumas partes do mundo foram agraciados com o magnífico espetáculo da superlua do esturjão. Foi a primeira de duas superluas que iluminarão o mês de agosto, como informado pelo Observatório Nacional. Esses eventos ocorrem quando a Lua está a 90% do perigeu, tornando-a mais majestosa e brilhante.
A notável proximidade das superluas com a Terra é o que as faz parecerem mais brilhantes e maiores do que as luas cheias em outros momentos, tornando-as grandiosas, assim como também apontado pelo Centro Espacial Nacional do Reino Unido.
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A denominação “lua do esturjão” para a lua cheia desta semana tem raízes históricas. Nesse período, povos indígenas nos EUA aproveitavam para pescar grandes peixes de água doce nos Grandes Lagos. As superluas ocorrem de uma a seis vezes por ano, devido à órbita elíptica da Lua e à variação na distância Terra-Lua, com uma média de aproximadamente 382.900 quilômetros.
Ontem, a superlua esteve a uma distância de 357.530 quilômetros da Terra, conforme dados da “Associted Press”. Em 14 de novembro de 2016, a superlua esteve a apenas 356.509 quilômetros da Terra, a mais próxima desde 26 de janeiro de 1948. A próxima vez que uma lua cheia estará ainda mais próxima da Terra será em 25 de novembro de 2034.
Dessa forma, para os observadores em todo o planeta, foi uma oportunidade única de testemunhar uma lua mais brilhante do que o comum. Contudo, foi necessário que as condições climáticas fossem favoráveis. A segunda superlua de agosto está prevista para ocorrer em 30 de agosto, completamente cheia e visível às 22h35, horário de Brasília. Assim, essa será uma “superlua azul”, sendo a segunda lua cheia do mês, encerrando o ciclo celeste de maravilhas que têm encantado a humanidade desde tempos imemoriais.