O governo federal vai lançar na próxima sexta-feira (11), a terceira edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Com o onjetivo de focar em obras de infraestrutura que promovam a sustentabilidade, o Novo PAC deve prever investimentos públicos federais de R$ 240 bilhões para os próximos quatro anos.
Dessa forma, trazendo melhorias para as áreas transportes, energia, infraestrutura urbana, inclusão digital, infraestrutura social inclusiva e água para todos. Além disso, outras áreas como defesa, educação, ciência e tecnologia também devem estar no novo programa.
A implementação do PAC deverá triplicar os investimentos públicos federais em infraestrutura nos próximos anos. De acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o valor do investimento por ano no setor pelo governo federal deverá saltar dos R$ 20 bilhões para R$ 60 bilhões.
“É claro que a gente torce para que isso aconteça. Mas triplicar o valor que a gente dispõe atualmente não será tão fácil assim”, afirma Carlos Eduardo Lima Jorge, presidente da Comissão de Infraestrutura da CBIC. Ainda segundo ele, a retomada dos investimentos públicos e a previsão da inclusão de empreendimentos de menor porte no PAC.
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Além dos recursos do orçamento da União, o novo PAC contará com recursos das estatais, financiamento dos bancos públicos e do setor privado. Isso, por meio de concessões e parcerias público-privadas. A previsão é que o total investido chegue a R$ 1 trilhão em quatro anos, incluindo os investimentos da Petrobras.
A primeira etapa do PAC será composta por empreendimentos propostos pelos ministérios e pelos governadores. Na sequência, a segunda etapa iniciará em setembro, com uma seleção pública para estados e municípios. Os principais objetivos do novo PAC são incrementar os investimentos, garantir a infraestrutura econômica, social e urbana, melhorar a competitividade e gerar emprego de qualidade.